Problema de Marketing
Trabalho para a disciplina Marketing de Serviços do curso de Turismo da Universidade Veiga de Almeida do Campus Tijuca, no 1ª Semestre de 2010, ministrada pelo Professor Guilherme Carvalhido.
- Data da entrega: 30/06/2010.
- Pode ser em dupla.
- Valor do trabalho: Até 5,0 (cinco) pontos na P2.
- Condições para o trabalho: Digitado em tinta preta em papel (laudas) A4 branco ou reciclado; margens da folha: Superior 3 cm, inferior 2 cm, direita 3 cm, esquerda 2 cm; sem capa (apenas cabeçalho, contendo: Universidade, curso, disciplina, nomes dos integrantes, data de entrega); fonte times new roman, tamanho 12 (títulos fonte 14 e negrito); espaçamento entre linhas 1,5; numeração nas páginas em superior à direita (inclusive na primeira); se utilizar livros ou materiais bibliográficos, coloca-los ao final em Referências.
Considere a seguinte situação:
O hotel Vivenda, localizado na rua Marques de Abrantes, no bairro do Flamengo, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, existe há 48 anos. Foi um hotel classificado normalmente como 3 estrelas ao longo do tempo, e construído para este fim. Sua estrutura conta com 10 andares, e em cada andar 7 suítes, sendo 2 ,em cada andar maiores, com uma ante-sala e um banheiro mais amplo e com banheira de hidromassagem. Portanto, o hotel Central tem 70 apartamentos, sendo 51 suítes “standart”, 18 “special”, e 1 “premium”, localizada no 9 andar, tendo o dobro do tamanho das “special”.
Além dos 10 andares de suítes, existe no andar superior à portaria do hotel um restaurante, que serve o café da manhã (fazendo parte de todos as vendas), ficando aberto para hóspedes e não hóspedes para almoço e jantar (não fazendo parte das hospedagens), e um auditório para 100 pessoas, onde é possível realizar eventos para esse número de participantes. Este andar tem na portaria uma escada especial para os ingressantes ao restaurante e ao auditório possam subir sem precisar passar diretamente pelo hotel. Neste andar, também fica a cozinha do hotel.
Na cobertura do edifício, encontra-se uma piscina aberta de tamanho retangular de 10 metros por 4 metros, contando com banheiros e uma pequena sauna à vapor. A visão dos apartamentos mais altos de frente tem vista parcial para o Aterro do Flamengo (com considerável distância). Na cobertura também se encontra a lavanderia do hotel.
O público-alvo do hotel sempre foi executivos em trabalho no Rio de Janeiro, que ficam, em média, 3 dias hospedados. Até o início dos anos 90, o hotel mantinha uma média de ocupação de 60%, crescendo em eventos tradicionais da cidade, chegando até 90% de ocupação no reivellion e no carnaval. Também conseguia uma média de 2 eventos por mês que ocupavam o auditório com regularidade.
Porém, a partir da 2ª metade dos anos 90, houve uma queda considerável da taxa de ocupação do hotel, caindo para 35%, e uma diminuição das confirmações de eventos no seu auditório. As razões para esta queda estão na perda de participação do Rio de Janeiro na economia nacional, além de muitos executivos preferirem ficar em outros hotéis da zona sul da cidade em decorrência das maiores opções de lazer que aquela área proporciona (nos bairros de Copacabana, Ipanema e Leblon, principalmente). Existiu o fato em paralelo, de muitas empresas que ficavam no Centro começaram a migrar para a Zona Oeste, principalmente para a Barra da Tijuca, diminuindo a participação do Centro da Cidade (próximo ao bairro do Flamengo) na hospedagem de executivos.
Outro detalhe da situação: Desde 2009, o hotel está passando por situação falimentar, pois acumulou dívidas em diversos setores (vide ao final do texto o montante desta dívida). Além disso, neste mesmo ano o fundador e administrador-chefe do hotel faleceu, deixando o hotel para seus dois herdeiros administrarem. Esses novos administradores pretendem melhorar a condição geral do hotel, principalmente com relação à implantação de planos de marketing, aos quais nunca haviam sido feitos antes na história do hotel.
Essa queda na receita fez com que o hotel tivesse uma perda na qualidade dos seus serviços, ficando com poucos investimentos para melhorias, ou mesmo para a manutenção básica do hotel. O seu restaurante que era frequentado por não hóspedes, pela qualidade do serviço, perdeu a sua clientela pela não possibilidade de melhorias e na qualificação dos profissionais inadequada.
Diante da situação do hotel (dívida total de R$ 1.500.000,00), os administradores pediram e conseguiram um empréstimo de R$1.000.000,00 no banco para poderem tentar recuperar o empreendimento. O plano de recuperação do hotel iniciaria-se no segundo semestre de 2010 e iria até o final do segundo semestre de 2013, para aproveitar as oportunidades prometidas pela Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Pede-se aos alunos neste trabalho:
Um Plano de marketing geral, não detalhado tecnicamente, mas de ideias gerais que deveriam ser adotadas para alcançar o objetivo de recuperar o hotel até a Copa do mundo de 2014, e a partir daí, começar a dar retorno para seus investidores. Este plano, lembrando, deve ser de marketing, ou seja, deve contemplar as perspectivas básicas do 4 P´s, e reforçar a questão do mix de comunicação de marketing.
BOM TRABALHO!
Um comentário:
Marketing para Unidades de Conservação da Natureza
Primeiras Linhas
Autor: Julis Orácio Felipe
Sinopse:
AS unidades de conservação da natureza são importantes espaços protegidos com a finalidade de resguardar atributos ambientais da exploração indiscriminada e contribuir para o desenvolvimento sustentável. Entretanto, para mantê-las é preciso a criação de mecanismos que as desmistifiquem para a sociedade em geral, que as entende como locais onde nada pode ser feito. Na realidade, se bem direcionadas, podem contribuir não somente para o desenvolvimento sustentável como também para o desenvolvimento social e econômico, principalmente da comunidade de entorno. Essa obra demonstra como pode ser feito sem corromper o sistema jurídico criado para as unidades de conservação, dando aos leitores noções sobre marketing voltado para essas instituições.
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